São Paulo, dia 22 de abril de 2013.
Miranda foi a escola, naquela dia normal letivo.
Paulista 15 anos, tímida. Cheia de sonhos, devaneios e segredos. Muitos segredos.
Algumas curiosidades. Uma em especial.
Ela entrou pelo portão e passou por ele.
Ele. O carinha. Aquele dos sonhos, sabe? Pois é. Ele mesmo.
Ela continuou caminhando mesmo sentindo o suor frio tomar seu corpo. Mas alguma mudaria naquele dia. Alguma coisa em toda sua vida seria diferente. Algo inesperado aconteceria.
No Pátio as meninas se dividiam entre olhares cheios de significados. Ela havia conseguido. O momento que ela esperava, finalmente aconteceu. Ele a havia notado. Ele a queria. Ele decidiu.
— Mi, o Caio tá afim de você! Ele tá paradão na sua.
— Meu, que tudo!
— E aí? Que cê vai fazer?!
— Ah! Sei lá, eu vou esperar ele lá no porão.
— Cê tá louca? Lá não pode ir, só o pessoal da limpeza.
— É por isso mesmo. Não vai ter ninguém lá. Chama ele, Vi. Diz que eu tô lá.
*
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Miranda foi a escola, naquela dia normal letivo.
Paulista 15 anos, tímida. Cheia de sonhos, devaneios e segredos. Muitos segredos.
Algumas curiosidades. Uma em especial.
Ela entrou pelo portão e passou por ele.
Ele. O carinha. Aquele dos sonhos, sabe? Pois é. Ele mesmo.
Ela continuou caminhando mesmo sentindo o suor frio tomar seu corpo. Mas alguma mudaria naquele dia. Alguma coisa em toda sua vida seria diferente. Algo inesperado aconteceria.
No Pátio as meninas se dividiam entre olhares cheios de significados. Ela havia conseguido. O momento que ela esperava, finalmente aconteceu. Ele a havia notado. Ele a queria. Ele decidiu.
— Mi, o Caio tá afim de você! Ele tá paradão na sua.
— Meu, que tudo!
— E aí? Que cê vai fazer?!
— Ah! Sei lá, eu vou esperar ele lá no porão.
— Cê tá louca? Lá não pode ir, só o pessoal da limpeza.
— É por isso mesmo. Não vai ter ninguém lá. Chama ele, Vi. Diz que eu tô lá.
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